Solitude na Ronda Poética

Exposição individual de Fotografia na Fundação Caixa Agrícola em Leiria, integrada na Ronda Poética 2015

The dove

 

Cada um como um Universo. Interior, a sós, recolhido, (intra)olhando-se.
Capturados os momentos de grande isolamento – não necessariamente de solidão – remetemo-nos ao nosso próprio interior. Na condição de estar consigo próprio – a solitude – encontramos o ponto de partida para percursos internos: a contemplação, a reflexão, a fruição, a criação …
Uma caminhada a sós pelo trilho de uma vida pode ser matéria plástica?
Uma vida pode ser matéria poética? Todas as perguntas encontram uma resposta?
Talvez que ser, caminhar e procurar respostas seja um caminho a fazer a sós, uma obra sempre inacabada, em solitude …

“Estas só. Ninguém o sabe. Cala e finge.
Mas finge sem fingimento.
Nada ‘speres que em ti já não exista,
Cada um consigo é triste.
Tens sol se há sol, ramos se ramos buscas,
Sorte se a sorte é dada.”

Ricardo Reis, in “Odes”, 1933

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