Roses are, my lord...
São rosas, senhor... | Roses are, my lord...

Português

G

 

ostaria de saber colocar em palavras tudo o que me vai na alma e o que procuro exprimir ao fotografar.
Fotografo por impulso quando o belo, o poético, o etéreo, o inesperado, o divertido, o raro, o momento, o quotidiano, a envolvência, a dimensão me agitam e esmagam o coração e a alma. Quando os sentimentos me exigem que os exprima dessa forma.

Todos nós somos fruto de um acumulado de experiências, do que fomos, dos lugares onde vivemos, dos povos com quem convivemos, das viagens, curtas ou longas, que fizemos, dos acontecimentos que nos marcaram, dos cheiros, sons, cores, texturas, objectos que nos tocam, das pessoas que amamos, e como as amamos. E isso reflecte-se no que fazemos e na forma como o fazemos.

Mais do que dizê-lo por palavras, deixai-me dizer-vos através das imagens que aqui vos deixo. Deixo-vos parte do meu coração.

 

inundas-me os olhos
abarcas-me os sentidos
prendes-me o coração
e eu deixo-me levar
como folha morta
pela brisa outonal

English

I

 

would like to know to put into words everything that goes in my soul when I try to shoot.
I shoot by impulse when the beautiful, the poetic, the ethereal, the unexpected, the funny, the rare, the moment, the everyday life, the surroundings, the scale shakes me and crush my heart and soul. When feelings require me to express them that way if I can.

We are all the result of accumulated experience, what we were, the places we lived, the people with whom we lived, the places where we have traveled, for short or long time,  the events that shaped us, the smells, sounds, colors, textures, objects that touch us, the people we love, the way we do. And this is reflected in what we do and how we do it.

Rather than say it in words, let me tell you through these images that I leave for you here. I leave you part of my heart.

 

drowning my eyes
embracing my senses
capturing my heart
And I let myself go
as a dead leaf
by the autumn breeze

Deutch

I

ch würde gerne alles, was in meiner Seele vorgeht, und was ich durch meine Fotografien auszudrücken versuche, in Worten ausdrücken können. Ich mache Bilder aus einem Impuls heraus, wenn das Schöne, das Poetische, das Flüchtige, das Unerwartete, das Vergnügliche, das Seltene, der Augenblick, das Alltägliche, der Umstand und das Ausmaß mich erregen und mir Herz und Seele zerdrücken. Wenn also meine Gefühle mich dazu drängen, ihnen in dieser Form Ausdruck zu verleihen.

Wir alle sind das Ergebnis einer Fülle von Erfahrungen – dessen, was wir gewesen sind und der Orte, die wir bewohnt, der Leute, mit denen wir zusammengelebt, der – kurzen oder langen – Reisen, die wir gemacht und der Ereignisse, die uns geprägt haben – der Gerüche, der Töne, der Farben, der Strukturen, der Gegenstände, die uns berühren, der Menschen, die wir lieben und auf welche Weise wir sie lieben. Und dies alles spiegelt sich wider in dem, was wir tun und wie wir es tun.

Anstatt dies mit Worten zu sagen, erlauben Sie mir, es mit den Bildern zu sagen, die ich Ihnen hier zur Verfügung stelle. Ich überlasse Ihnen damit einen Teil meines Herzens.

 

Du überflutest mir die Augen
reißt meine Sinne an dich
Du hältst mein Herz gefangen
und ich lasse mich mitnehmen
wie ein totes Blatt
von der herbstlichen Brise…

Português

D

omingos Monteiro nasceu em 1956 na cidade do Porto, mas foi em Angola que passou a sua infância e juventude. Foi nesta África, aos 13 anos, que usou a sua primeira máquina fotográfica, sobretudo em retratos sociais e de família mas também na captura do que é a fotografia de natureza.
Regressado a Portugal em 75 foi realizador na RTP, sobretudo na área documental, sendo autor de documentários exibidos em Portugal, Espanha, Itália, República Checa, Alemanha, França, Finlândia, Inglaterra, EUA e Canadá. Alguns dos seus documentários obtiveram prémios em festivais internacionais, em Portugal, Alemanha e EUA e outros encontram-se no espólio do Museu do Homem, em Paris.
É produtor e editor independente há mais de 20 anos, permanecendo ligado à área dos audiovisuais.
Nos anos mais recentes tem dado curso a uma verdadeira paixão – a fotografia como expressão artística e retrato de época – sobretudo nos registos de rua e paisagem, onde se sente inspirado por nomes como Ansel Adams, Cartier-Bresson, Robert Capa ou Doisneau.

English

Antigas0002-Edit by . Domingos Monteiro was born in Porto, Portugal, on November 10, 1956. He was a little child when he went to Angola, where he spent his childhood and youth. There he had got his first camera at age of 13, which he first used mainly for social and family portraits and nature photography.
Back in Portugal he worked as a director in RTP – the first public portuguese television channel – especially in the documentary field, where he directed documentaries shown in several countries, including Portugal, Spain, Italy, Czech Republic, Germany, France, Finland, England, USA and Canada. Some of his documentaries have received awards at international festivals in Portugal, Germany and the U.S. and others were included in the collections of the Museum of Man in Paris.
He is an independent publisher and producer for over 20 years, remaining attached to the area of the documentary films.
Over the past three years he has devoted more time and attention to the photographic art, mainly to street and nature photography, where he feels inspired by the masters Ansel Adams, Cartier-Bresson, Robert Capa and Doisneau.

Deutch
Domingos Monteiro 1Domingos Monteiro wurde 1956 in Porto, Portugal, geboren, verbrachte aber seine Kindheit und Jugend in Angola. Mit 13 Jahren hielt er mit seiner ersten Kamera Gesellschaft, Familie und Landschaften dieses Teils von Afrika in Bildern fest. Im Dezember 1975 kehrte er nach Portugal zurück und arbeitete als Regisseur bei der RTP (der Ersten öffentlich-rechtlichen Fernsehanstalt Portugals), überwiegend bei der Produktion von Dokumentarfilmen.
Seine Dokumentarfilme wurden in Portugal, Spanien, Italien, Deutschland, Frankreich, Finnland, der Tschechischen Republik, England, den USA und Kanada ausgestrahlt. Einige davon erhielten internationale Auszeichnungen in Portugal, Deutschland und den USA. Andere sind im Museé de l’Homme in Paris vertreten.
Domingos Monteiro ist seit über 20 Jahren unabhängiger Produzent und Verleger und ist stets den audiovisuellen Medien eng verbunden geblieben. In den letzten Jahren widmete er sich mit einer wahren Leidenschaft der Fotografie als künstlerischem Ausdruck und Abbild des Zeitgeistes vor allem in der Straßen- und Landschaftsfotografie, wo er sich inspiriert fühlt von Künstlern wie Ansel Adams, Cartier-Bresson, Robert Capa oder Doisneau.

Esgueira exhibitionLagoa exhibition_MG_7746 by Domingos Monteiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

2013

2015

  • Solitude na Ronda Poética - Exposição individual na Fundação Caixa Agrícola (Leiria-Portugal) integrada na Ronda Poética 2015

2016

  • Primícias - Exposição conjunta de Fotografia e Poesia com Márcio Lopes na Biblioteca José Saramago-IPL (Leiria-Portugal)

2017

  • Solitude - Exposição individual integrada no INstantes-Festival Internacional de Fotografia de Avintes, realizada na Junta de Freguesia de Avintes (Avintes-Portugal)
  • Verso & Anverso - Exposição colectiva de Fotografia e Poesia no m|i|mo-Museu da Imagem em Movimento (Leiria-Portugal) integrada na Ronda Poética 2017

2018

  • Entre Terra e Mar - Exposição colectiva-Extensão do INstantes-Festival Internacional de Fotografia de Avintes-no Teatro da Ribeira Grande (Ribeira Grande-Açores-Portugal)

2019

  • Suave Crónica de um Espírito Eterno - Exposição individual no m|i|mo-Museu da Imagem em Movimento (Leiria-Portugal) integrada na Ronda Poética 2019
  • Exposição de Arte - Exposição de Arte Colectiva em Galerie der Bezirkshauptmannschaft Braunau - Austria sob a curadoria de Genoveva Oliveira
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